Às vésperas da Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável prevista para meados de junho de 2012, no Rio de Janeiro), algumas empresas ainda tem pouco conhecimento sobre algo que está no seu dia-a-dia: o gerenciamento do consumo de matérias-primas e o descarte responsável de resíduos.
Por outro lado, a legislação nacional que cuida do meio ambiente e do uso dos recursos naturais avança rápido e cobra novos cuidados e procedimentos administrativos, ou mesmo de licenciamento ambiental, além de resultados produtivos menos poluentes.
Vale considerar, também, que independente do avanço dos aspectos legais e até da capacidade de resposta das empresas, a consciência dos consumidores tem crescido e isso já faz diferença no sucesso dos empreendimentos. Mas como agir se a correria e as dificuldades do dia-a-dia dos negócios não permitem respostas tão rápidas quanto o que seria desejável ou até necessário?
É fato que nos dias de hoje já não é preciso discorrer sobre como novas e simples tecnologias aliadas à educação ambiental focada para funcionários são capazes de trazer reduções significativas de custos operacionais, ganhos de produtividade e de imagem imediatos para os negócios. Mas se a questão ambiental ou uma postura empresarial responsável no trato com os recursos naturais ainda está aparentemente separada do mundo cotidiano e se os conceitos utilizados para tratar de meio ambiente estão longe de ser de domínio público, fica muito difícil para os dirigentes das empresas internalizarem e trabalharem com um dos temas principais da conferência Rio+20: a economia verde.
Mas, então, quem se propõe a fazer a conexão entre empresas e meio ambiente?
“Economia verde” é mais um conceito que recentemente foi aberto ao debate público. Já chama muita atenção nesses momentos que antecede a Rio+20 e deverá mobilizar muito mais holofotes nos momentos que se seguirão. Por si só, esse debate terá um efeito educativo amplo e muito positivo para o mundo dos negócios. Para toda a sociedade.
Mas só o debate e a difusão do conceito de “economia verde” não bastam para a mudança de patamar do nosso nefasto e insustentável processo de desenvolvimento.
Enquanto o detalhamento do novo conceito não vem, vamos reconhecer que referências para uma produção mais sustentável já estavam, e estão, disponíveis. As empresas, independente do seu porte, há muito tempo têm na Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ISO 14.001, que trata dos procedimentos para a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, os passos para se tornarem mais sustentáveis, reduzindo seus custos e, principalmente, estabelecendo metas e agindo para eliminar o consumo perdulário de matérias primas e recursos naturais. Ressalta-se que as empresas que adotam essa Norma voluntária em muito superam os requisitos de licenciamento ambiental, independente do estado da federação.
E se o contexto internacional associado à Norma e seus altos custos de certificação e de manutenção de certificação espantam os empresários, o papel do SEBRAE preenche uma lacuna importante. Traduzindo conceitos do jargão ambiental para ações que visam o aumento da competitividade empresarial, como a redução do consumo de matérias primas, a melhor eficiência energética e a menor geração de resíduos, o SEBRAE tem mostrado o passo-a-passo do caminho do aumento da sustentabilidade e consequentes ganhos de produtividade no ambiente de negócios.
A Aimará Gestão Ambiental tem trabalhado para oferecendo soluções para a redução de custos operacionais, melhoria de imagem e melhoria de desempenho ambiental no setor empresarial. E, também, para um mundo melhor! Consulte-nos para um diagnóstico corporativo de melhoria de desempenho e redução de custos operacionais.
(Esclarecendo, o que se chama de economia verde ainda é um conceito geral sustentado em três pilares: uma economia menos dependente de energia fóssil; mais eficiente no uso de recursos naturais; e socialmente mais inclusiva (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, 2012).)
Fernando Vasconcelos é especialista em Gestão Ambiental e Diretor-Executivo da empresa Aimará Gestão Ambiental, credenciada pelo SEBRAE-DF.
Por outro lado, a legislação nacional que cuida do meio ambiente e do uso dos recursos naturais avança rápido e cobra novos cuidados e procedimentos administrativos, ou mesmo de licenciamento ambiental, além de resultados produtivos menos poluentes.
Vale considerar, também, que independente do avanço dos aspectos legais e até da capacidade de resposta das empresas, a consciência dos consumidores tem crescido e isso já faz diferença no sucesso dos empreendimentos. Mas como agir se a correria e as dificuldades do dia-a-dia dos negócios não permitem respostas tão rápidas quanto o que seria desejável ou até necessário?
Foto 01 (FVasconcelos, 2006): Campanhas na hotelaria:
educação passiva não traz bons resultados
Em recente pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) constatou-se que 81% das micro e pequenas empresas brasileiras ignoram os possíveis resultados da Rio+20. Isso não significa falta de compromisso ou de responsabilidade social. Muito provavelmente isso se deve ao desconhecimento ou pela falta de condições técnicas disponíveis para agir e, então, internalizar ganhos de toda ordem com a redução de desperdícios.
É fato que nos dias de hoje já não é preciso discorrer sobre como novas e simples tecnologias aliadas à educação ambiental focada para funcionários são capazes de trazer reduções significativas de custos operacionais, ganhos de produtividade e de imagem imediatos para os negócios. Mas se a questão ambiental ou uma postura empresarial responsável no trato com os recursos naturais ainda está aparentemente separada do mundo cotidiano e se os conceitos utilizados para tratar de meio ambiente estão longe de ser de domínio público, fica muito difícil para os dirigentes das empresas internalizarem e trabalharem com um dos temas principais da conferência Rio+20: a economia verde.
Foto 02 (FVasconcelos, 2005): Chaves convencionais e eletrônicas: o hóspode não pode ser perdulário, nem a administração dos hotéis.
Mas, então, quem se propõe a fazer a conexão entre empresas e meio ambiente?
“Economia verde” é mais um conceito que recentemente foi aberto ao debate público. Já chama muita atenção nesses momentos que antecede a Rio+20 e deverá mobilizar muito mais holofotes nos momentos que se seguirão. Por si só, esse debate terá um efeito educativo amplo e muito positivo para o mundo dos negócios. Para toda a sociedade.
Mas só o debate e a difusão do conceito de “economia verde” não bastam para a mudança de patamar do nosso nefasto e insustentável processo de desenvolvimento.
Enquanto o detalhamento do novo conceito não vem, vamos reconhecer que referências para uma produção mais sustentável já estavam, e estão, disponíveis. As empresas, independente do seu porte, há muito tempo têm na Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ISO 14.001, que trata dos procedimentos para a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, os passos para se tornarem mais sustentáveis, reduzindo seus custos e, principalmente, estabelecendo metas e agindo para eliminar o consumo perdulário de matérias primas e recursos naturais. Ressalta-se que as empresas que adotam essa Norma voluntária em muito superam os requisitos de licenciamento ambiental, independente do estado da federação.
E se o contexto internacional associado à Norma e seus altos custos de certificação e de manutenção de certificação espantam os empresários, o papel do SEBRAE preenche uma lacuna importante. Traduzindo conceitos do jargão ambiental para ações que visam o aumento da competitividade empresarial, como a redução do consumo de matérias primas, a melhor eficiência energética e a menor geração de resíduos, o SEBRAE tem mostrado o passo-a-passo do caminho do aumento da sustentabilidade e consequentes ganhos de produtividade no ambiente de negócios.
Foto 03 (FVasconcelos, 2005): ‘boiler/aquecedores’: vilões do consumo de energia
Muito ainda há que ser feito. E a Rio+20 e o novo conceito de economia verde devem contribuir de maneira significativa para um aumento da consciência ambiental no Brasil – que já é significativa se comparada a vários países do mundo – e por sua vez, para pressionar o ambiente produtivo e suas práticas.
A Aimará Gestão Ambiental tem trabalhado para oferecendo soluções para a redução de custos operacionais, melhoria de imagem e melhoria de desempenho ambiental no setor empresarial. E, também, para um mundo melhor! Consulte-nos para um diagnóstico corporativo de melhoria de desempenho e redução de custos operacionais.
(Esclarecendo, o que se chama de economia verde ainda é um conceito geral sustentado em três pilares: uma economia menos dependente de energia fóssil; mais eficiente no uso de recursos naturais; e socialmente mais inclusiva (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, 2012).)
Fernando Vasconcelos é especialista em Gestão Ambiental e Diretor-Executivo da empresa Aimará Gestão Ambiental, credenciada pelo SEBRAE-DF.